O dólar turismo é destinado a pessoas físicas que viajam ao exterior ou nas compras de produtos e serviços como cursos, passagens aéreas e itens em sites internacionais.
O valor cobrado para o papel moeda para pessoa física embute valores administrativos mais altos, pois o volume transacionado é menor do que o existente em operações feitas por bancos e instituições financeiras. Além disso, as corretoras têm suas próprias taxas transacionais.
Para adquirir moedas, o turista também precisa se dirigir a uma casa de câmbio – que, para operar, tem custos com todas as operações de manutenção da loja física, com os serviços digitais e uma margem de lucro.
Diferente do dólar turismo, o dólar comercial é utilizado em transações comerciais entre empresas ou em ações de empréstimos de brasileiros no exterior.
A taxa de conversão é definida pela oferta do mercado e procura da moeda. É aí que o Banco Central intervém para manter a moeda estável, já que os valores variam constantemente durante o dia.
Após o mercado encerrar as atividades diárias, a taxa de câmbio média de todas as operações realizadas é definida – a chamada Ptax.
A cotação fora do horário bancário, é conhecida como Ptax. A cotação é fixada pelo Banco Central no dia anterior, após o fechamento do mercado. Antes deste horário, a cotação utilizada é a do momento do mercado, atualizada em tempo real.
O Banco Central proíbe que a pessoa física faça compras com dólar comercial, ou seja, sem a intermediação de instituições autorizadas. Este valor é calculado de acordo com a média das movimentações entre empresas, referentes tanto à contratação e oferecimento de serviços como à compra e venda de produtos.
Fonte: InfoMoney